sábado, 20 de abril de 2013

A PSICOPEDAGOGIA NO ÂMBITO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Laura Monte Serrat

“A leitura do emergente e do latente na instituição escolar”, traz uma sistematização da observação e análise do sintoma na instituição escolar que me parece uma excelente ferramenta para o psicopedagogo
Você está com um novo livro sobre Psicopedagogia. Conte-nos um pouco sobre ele.
Este é um trabalho que foi elaborado em dois anos. Pensei que seria rápido como o primeiro livro, porém exigiu mais tempo e reflexão.
Nele eu busco relatar minha experiência com a Psicopedagogia no âmbito da instituição, ao mesmo tempo em que fundamentá-la histórica e teoricamente.
Ele tem um jeito diferente de “ser livro”, pois é composto por capítulos (que abordam a aprendizagem, o diagnóstico psicopedagógico na instituição escolar, as ações / reflexões desenvolvidas para corrigir ou evitar dificuldades com a aprendizagem na escola); por artigos (que complementam, aprofundam, exemplificam e subsidiam o texto principal); por espaços de co-autoria (em que o leitor faz suas reflexões e, de certa maneira, reelabora a minha proposta psicopedagógica).
Interessante! Percebi que a chamada dos artigos surge em determinados pontos no meio do texto. Como isso funciona?
Pensei num livro que permitisse um movimento do leitor que não fosse linear, ou seja, ler o livro da primeira à última página. Ao ler este livro, o leitor pode fazê-lo do início ao final, buscar um artigo ou outro a partir da chamada feita no meio dos capítulos; pode ler somente os capítulos; pode ler somente um artigo etc. Ele escolhe o caminho que deseja fazer. Neste sentido, a proposta é de interação do leitor com o autor, deixando espaços de escolha que podem interferir na qualidade do aproveitamento daquele que lê.
Além destes aspectos, o que você destacaria com relação ao conteúdo?
Bem, eu gosto do livro como um todo; entretanto, gostaria de destacar a princípio a apresentação e o prefácio, ambos muito especiais, pois homenageiam também o nosso querido professor Jorge Visca, que tanto influenciou o meu trabalho.
Além disto, acredito que o capítulo do diagnóstico psicopedagógico institucional, o qual denominei de “a leitura do emergente e do latente na instituição escolar”, traz uma sistematização da observação e análise do sintoma na instituição escolar que me parece uma excelente ferramenta para o psicopedagogo.
Também há artigos de que gosto em especial, tais como os sobre adolescência, sobre as mulheres e sobre as inteligências múltiplas.
As ações / reflexões podem contribuir para que cada leitor repense e reorganize a sua prática.
Em resumo, acredito que é um livro dinâmico tanto em relação à forma de leitura, quanto ao conteúdo; porém, sou suspeita a falar porque este é o resultado de um trabalho intenso, do qual gostei muito.
Você produziu o seu segundo livro novamente de forma independente. Por que?
Acredito que existem “atravessadores do conhecimento” que tomam conta do mercado e reduzem o autor a um escritor ao serviço de empresas poderosas.
Prefiro eu mesma divulgar o meu trabalho, já que meu objetivo não é nem ficar famosa, nem rica. Gosto que as pessoas possam compartilhar comigo. Não preciso vender 10.000 exemplares ao ano e enriquecer os outros financeiramente; prefiro vender 1.000 e poder contar com o enriquecimento do leitor, mesmo que seja de um número bem menor.
Naturalmente, para isto, conto com parcerias importantes: a correção cuidadosa, mesmo sem uma grande estrutura; uma editora que precisa interagir sem determinar; uma rede de distribuição com bastante energia. Para este livro, acredito ter encontrado uma boa fórmula: Eliane Mara Alves Chaves, como revisora, Expoente, como editora, e eu mesma como distribuidora.
O livro saiu do forno no dia 20 de março, foi lançado no dia 10 de abril e já vendeu 250 exemplares. Estou muito satisfeita com isto, principalmente porque acompanho de perto o interesse do público.
Para encerrar, o que você pode dizer mais ao nosso leitor?
Gostaria, em primeiro lugar, de agradecer o espaço que vocês estão oportunizando para esta divulgação.
Para o leitor, digo que a paixão de ensinar e aprender ronda minha vida, e tento passá-la através de palavras. Espero poder contribuir com a reflexão de todos. Um abraço e até breve.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Simaia Sampaio e a Psicopedagogia


Sobre a psicopedagogia


Simaia Sampaio

1. O que é a psicopedagogia?
A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento.

2. Quem são os psicopedagogos?


São profissionais preparados para atender crianças ou adolescentes com problemas de aprendizagem, atuando na sua prevenção, diagnóstico e tratamento clínico ou institucional.

3. Onde atuam?

O psicopedagogo poderá atuar em escolas e empresas (psicopedagogia institucional), na clínica (psicopedagogia clínica).

4. Como se dá o trabalho na clínica?

O psicopedagogo, através do diagnóstico clínico, irá identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Para isto, ele usará instrumentos tais como, provas operatórias (Piaget), provas projetivas (desenhos), EOCAanamnese.
Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis para conversar sobre horários, quantidades de sessões, honorários, a importância da freqüência e da presença e o que ocorrer, ou seja, fará o enquadramento. Neste momento não é recomendável falar sobre o histórico do sujeito, já que isto poderá contaminar o diagnóstico interferindo no olhar do psicopedagogo sobre o sujeito. O histórico do sujeito, desde seu nascimento, será relatado ao final das sessões numa entrevista chamada anamnese, com os pais ou responsáveis.

5. O diagnostico é composto de quantas sessões?

Entre 8 a 10 sessões, sendo duas sessões por semana, com duração de 50 minutos cada.

6. E depois do diagnóstico?

O diagnóstico poderá confirmar ou não as suspeitas do psicopedagogo. O profissional poderá identificar problemas de aprendizagem. Neste caso ele indicará um tratamento psicopedagógico, mas poderá também identificar outros problemas e aí ele poderá indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.

7. E o tratamento psicopedagógico?

O tratamento poderá ser feito com o próprio psicopedagogo que fez o diagnóstico, ou poderá ser feito com outro psicopedagogo.
Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, o psicopedagogo utilizará recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras situações que forem oportunas. A criança, muitas vezes, não consegue falar sobre seus problemas e é através de desenhos, jogos, brinquedos que ela poderá revelar a causa de sua dificuldade. É através dos jogos que a criança adquire maturidade, aprende a ter limites, aprende a ganhar e perder, desenvolve o raciocínio, aprende a se concentrar, adquire maior atenção.
O psicopedagogo solicitará, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando-o a compreender estes erros.
Irá ajudar a criança ou adolescente, a encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem, organizando, assim, o seu modelo de aprendizagem.
O profissional poderá ir até a escola para conversar com o(a) professor(a), afinal é ela que tem um contato diário com o aluno e poderá dar muitas informações que possam ajudar no tratamento.
O psicopedagogo precisa estudar muito. E muitas vezes será necessário recorrer a outro profissional para conversar, trocar idéias, pedir opiniões, ou seja, fazer uma supervisão psicopedagógica.

8. Como se dá o trabalho na Instituição?

O psicopedagogo na instituição escolar poderá:

- ajudar os professores, auxiliando-os na melhor forma de elaborar um plano de aula para que os alunos possam entender melhor as aulas;
- ajudar na elaboração do projeto pedagógico;
- orientar os professores na melhor forma de ajudar, em sala de aula, aquele aluno com dificuldades de aprendizagem;
- realizar um diagnóstico institucional para averiguar possíveis problemas pedagógicos que possam estar prejudicando o processo ensino-aprendizagem;
- encaminhar o aluno para um profissional (psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo etc) a partir de avaliações psicopedagógicos;
- conversar com os pais para fornecer orientações;
- auxiliar a direção da escola para que os profissionais da instituição possam ter um bom relacionamento entre si;
- Conversar com a criança ou adolescente quando este precisar de orientação.

9. O que é fundamental na atuação psicopedagógica?

A escuta é fundamental para que se possa conhecer como e o que o sujeito aprende, e como diz Nádia Bossa, “perceber o interjogo entre o desejo de conhecer e o de ignorar”.
O psicopedagogo também deve estar preparado para lidar com possíveis reações frente a algumas tarefas, tais como: resistências, bloqueios, sentimentos, lapsos etc.
E não parar de buscar, de conhecer, de estudar, para compreender de forma mais completa estas crianças ou adolescentes já tão criticados por não corresponderem às expectativas dos pais e professores.

domingo, 14 de abril de 2013

Epistemologia Convergente: uma proposta de Jorge Visca


                                                                                        Digelza Flávia Câmara Lassalvia

Jorge Visca  ( 1935 a 2000), nasceu na Argentina e  graduou-se em Ciências da Educação e Psicologia Social. Desenvolveu importantes estudos,  durante a jornada acadêmica, tanto em seu país, como no exterior. No Brasil  notabilizou-se por haver  contribuído na formação da primeira geração de psicopedagogos. Esse fato tem como alicerce a experiência adquirida em sala de aula, como professor, em escolas do ensino fundamental e médio, na Argentina,  propiciando-lhe uma ampla compreensão dos problemas de aprendizagem.
Foi um dos primeiros psicopedagogos que se preocupou com a epistemologia da psicopedagogia, e isto o levou a estudar o processo do aprender, desde os movimentos iniciais de comunicação entre o professor e o aluno, até chegar ao processo da  aquisição da aprendizagem. Questionou o por quê  algumas pessoas compreendem facilmente uma informação e outras  as interpretam de uma maneira totalmente diferente ou erroneamente.  Como o sujeito da aprendizagem pode  perceber  a dinâmica desse  processo ? Como o  professor/psicopedagogo  pode contribuir para a aprendizagem, considerando as diferenças individuais?
Ofereceu cursos e supervisões na área da Psicopedagogia,em vários pontos do país e no exterior, ajudando a formação e especialização desses profissionais. Fundou o Centro de Estudos Psicopedagógicos de Buenos Aires, em 1977,  e mais tarde,  no Rio de Janeiro, Salvador e Curitiba. Ainda em 1980, participou da criação da  Associação de Psicopedagogos de São Paulo, e, 1985, da Associação Brasileira de Psicopedagogia.  
Experiências significativas realizadas em sua militância acadêmica, culminaram com a criação daEpistemologia  Convergente (1965), considerada um método clínico, destinado ao processo de  Diagnóstico e Intervenção, para diferentes faixas etárias.   
O paradigma da Epistemologia Convergente está fundamentada em três linhas teóricas: a Psicanálise, a Psicologia Social e a Epistemologia Genética. Os principais representantes da  primeira linha teórica foram Ana Freud  e Melanie Klein  que se dedicaram a estudar crianças e, posteriormente, adolescentes focalizando as questões do inconsciente e suas representações. Na segunda linha teórica, Jorge Visca  fundamenta-se em Pichon Rivière, que considera o estabelecimento do vínculo como o principal atributo no processo da aprendizagem, caracterizando a formação do  grupo operativo como uma unidade de funcionamento na  aplicação no campo psicoterapêutico  e na educação.  A  epistemologia genética  idealizada por Piaget, complementa  a terceira vertente no embasamento da Epistemologia Convergente. Piaget iniciou seus estudos utilizando o método clínico ou crítico, com o objetivo de observar a lógica, tanto nas ações como das operações desenvolvidas e, na seqüência de suas pesquisas, houve a transformação dos testes psicométricos em provas operatórias para garantir a intenção epistemológica  e a hipótese diretriz de seus trabalhos. (Visca, 1987, p.15).
A Epistemologia Convergente procura compreender a contribuição dos aspectos afetivos, cognitivos e do meio sócio educacional, no processo da aprendizagem do indivíduo e as possíveis dificuldades apresentadas, tendo como base, a integração dos conhecimentos da psicologia genética, da psicanálise e da psicologia social.  A articulação entre as dimensões afetivas e cognitivas do indivíduo só se completam no estabelecimento da  relação contínua dessas dimensões com o meio  onde o indivíduo vive, formando uma unidade, um sistema com características únicas. É nesse patamar que o psicopedagogo precisa atuar, ou seja, propiciar condições para que o aprendiz construa seu conhecimento tomando como referencial uma postura reflexiva , isto é ´de revisão pessoal, visando `a possibilidade da construção de novos valores, de novas concepções. Outro fator importante nessa construção é a mediação junto ao aprendiz,  para que este, tenha a possibilidade de expressar suas idéias no grupo desbloqueando elementos imobilizadores inconscientes que estiveram impedindo este crescimento pessoal.
 A estrutura do método contempla os seguintes itens( Visca,1987)
1. ENQUADRAMENTO
  • Conhecer critérios teóricos para fixar o enquadramento psicopedagógico.
  • Integrar os conhecimentos da epistemologia genética com os da psicologia dinâmica em função do enquadramento.
  • Formar critérios de avaliação do agente corretor e do sujeito corrigido.

2. CONTRATO
  • Conhecer os distintos tipos de contrato em função do tempo e do ambiente.
  • Estabelecer critérios que permitam determinar relações entre o contrato e os princípios sanitaristas de promover saúde e prevenir a doença.

3. DIAGNÓSTICO
  • Conhecer os fundamentos do diagnóstico psicopedagógico.
  • Criar critérios para a administração de uma bateria mínima.
  • Capacitar para diagnosticar dificuldades de aprendizagem

4. GNOSIOLOGIA
  • Formar critérios de saúde e doença no campo psicopedagógico sobre a base de conceitos sociológicos, antropológicos, psicológicos e pedagógicos.
  • Determinar distintas unidades de análise para estudar o vetor de personalidade da aprendizagem.

5. PROCESSO CORRETOR
  • Situar o papel do psicopedagogo no contexto dos profissionais.
  • Conhecer os diferentes recursos da técnica em sua aplicação individual e grupal.
  • Exercitar no manejo conceitual, emocional e prático de técnicas corretoras.

Visca( 1985) em seu livro “Clínica Psicopedagógica: epistemologia convergente” detalha o processo a ser desenvolvido para garantir a fidedignidade dos procedimentos a serem adotados no transcurso do Diagnóstico e Intervenção.
 Um recurso utilizado diz respeito às “Técnicas Projetivas Psicopedagógicas – pautas gráficas para sua interpretação” – que pretende  investigar a dimensão da afetividade no processo da aprendizagem, ou seja, o estabelecimento dos vínculos e as circunstâncias dentre as quais esta construção se opera( Visca,2008, compilado por Rozenmacher).
A dimensão cognitiva é fundamentada e detalhada no “ Diagnóstico Operatório na Prática Psicopedagógica” na descrição das provas operatórias elaboradas por Piaget e seus colaboradores, entre eles, Balder Inhelder que preocupou-se em  na formalização das provas com descrição didática destinado aos estudiosos da Psicologia e  Psicopedagogia,  tanto em nível institucional como clínico( Visca,2008, compilado por Rozenmacher).
As duas dimensões citadas acima serão descritas em material a parte, para possibilitar o desenvolvimento da prática, com análise do conteúdo teórico.
Referências Bibliográficas
VISCA, Jorge. Clínica Psicopedagógica: Epistemologia Convergente. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987
VISCA, Jorge. Técnicas Projetivas Psicopedagógicas e pautas gráficas para sua interpretação. Buenos Aires: Visca & Visca,2008.
VISCA, Jorge. O Diagnóstico Operatório na prática Psicopedagógica. São José dos Campos: Pulso,2008

sábado, 6 de abril de 2013

ABPP divulga símbolo da Psicopedagogia no Brasil


Prezado Psicopedagogo
É com imensa satisfação que apresentamos o Símbolo da Psicopedagogia eleito por maioria de votos no VIII Congresso Brasileiro de Psicopedagogia realizado em São Paulo de 9 a 11 de julho de 2009.
A Diretoria Executiva da ABPp, por quase uma década tem se mobilizado de diferentes formas para que fosse criado e adotado um símbolo que representasse a atividade profissional do Psicopedagogo. A idéia foi encampada pelo Conselho Nacional da ABPp que, após vários estudos e sugestões trazidas pelas Seções e Núcleos se propôs a fazer um trabalho reflexivo com o grupo de conselheiras, para que as idéias pudessem ser gestadas a partir dos conceitos que norteiam a identidade da Psicopedagogia, a fim de que a escolha pudesse ser a que melhor se adaptasse aos objetivos propostos.
Assim, ao se definir e conceber o símbolo da profissão, buscamos produzir uma síntese das consciências particulares, estabelecendo, conseqüentemente, através daquela concepção a consciência coletiva do segmento profissional.
Inspirado nos valores éticos inerentes à nossa profissão e nos princípios e significados da simbologia, o símbolo deveria traduzir toda a grandeza da Psicopedagogia. Nossa proposta para sua criação tinha como objetivo estabelecer o vínculo com nossa história e, resgatar seu real significado que, hoje mais do que nunca, permanece através da legitimidade que a sociedade lhe atribui.
Como resultado de todo este processo, a proposta de se partir da simbologia da Fita de Möbius foi aprovada.

Por que Fita de Möbius?

Em 1858, o matemático e astrônomo alemão Auguste Ferdinand Möbius ao pesquisar o desenvolvimento de uma Teoria dos Poliedros, descobriu uma curiosa superfície que ficou conhecida com seu nome, a Fita de Möbius. É uma fita simples que tem duas superfícies distintas (uma interna e outra externa) limitadas por duas margens. Trata-se de uma superfície de duas dimensões com um lado apenas. Assim, se caminharmos continuamente ao longo da fita, atravessamos ora uma, ora outra dimensão.
O que encanta nesta fita é a sua extraordinária simplicidade aliada a um resultado complexo – transformando o finito em infinito.
Estas idéias foram passadas para dois design-gráficos que apresentaram algumas propostas, as quais foram apresentadas para no VIII Congresso Brasileiro de Psicopedagogia para que os congressistas votassem.
O significado do Símbolo eleito foi descrito da seguinte forma:
Fita de Moebüs com 3 voltas. Representa o olhar do Psicopedagogo. As voltas estão dispostas de forma a representar a aprendizagem do indivíduo. O círculo central representa o indivíduo em processo para a aquisição de conhecimento, chegando ao fim com mudanças perceptíveis (círculo vermelho).
Esse símbolo foi assim representado com o propósito de caracterizar nossa área de atuação, representando o Psicopedagogo com suas características próprias.

Quézia Bombonatto
Presidente Nacional da ABPp